Como vocês devem saber, esse ano, a academia volta a exercer uma prática dos primeiros anos dos Oscars. O prêmio de mellhor filme contará com dez indicados! Esse movimento aconteceu entre 1931 e 1943, e foi extinto por um desinteresse claro na premiação. Esse comentário já demonstra que não sou muito fã da decisão. A realidade de dez indicados aparenta uma exposição muito grande do prêmio, uma certa desorganização e um claro interesse político. Não da academia, de forma alguma, mas de tantas e tantas novas companhias que precisam de um lugar no ramo. A proposta de abrir a visão para mais filmes receberem a honra da indicação, pode causar o efeito contrário, uma vez que será impossível premiar tantos filmes. Portanto, teremos de dez indicados a melhor filme, talvez apenas três vencedores de alguma categoria, por exemplo. Os outros sete saem de mãos vazias, com a consolação da nomeação.
O formato até 2009, com cinco indicados, apresenta a possibilidade de todos serem premiados (algo que a academia sempre se esforça em fazer), e ainda temos o verdadeiro prêmio de consolação: estar em um grupo seleto de indicados a melhor produção de Hollywood. Algo que a verdadeira competição pelas indicações traz. Aquele filme "surpresa", que quase todo ano é indicado a melhor filme, que se esforça muito para chegar ao pedestal, se tornará banal.
Não quero ser um chato pessimista, também. Obviamente, pode dar certo, e a academia, sempre muito elegante, pode arrumar um jeito de premiar os dez filmes. Dessa forma, o objetivo de aumentar as nomeações será um sucesso, e assim teremos mais vencedores! Sinceramente, espero que dê certo. Logo veremos...
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