Essa é a categoria que até agora parece que haverá uma mudança, e significativa: James Cameron já é o terceiro na lista de melhor diretor, liderada por sua ex-esposa, e incrivelmente talentosa Kathryn Bigelow, que aparentemente será com muito merecimento, a primeira mulher a ganhar o Oscar de direção. Eu havia comentado anteriormente que talvez Guerra Ao Terror não fosse o filme certo para essa inovadora vitória, visto o tema já cansativo da produção, mas, de fato, o quanto ainda teremos que esperar para uma diretora ganhar o prêmio? A perfeição. Visto que ela não existe, volto atrás e torço por Bigelow. O filme é espetacular e necessita de uma direção firme e suave ao mesmo tempo, pela constância social e humana que o roteiro apresenta, e Kathryn comanda essa produção com maestria. Jason Reitman está em segundo pelo Los Angeles Times, e fico contente, pois Amor sem Escalas é, relamente, um dos melhores filmes do ano e muito deve-se a uma visão alegre e melancólica do mundo moderno impressa pelo diretor. Tarantino ficará para um outro ano, e Lee Daniels parece prestigiado com a indicação. A questão é: Cameron ressurgirá das cinzas? Não está parecendo. Acredito que o prêmio de produção com o melhor filme recompensará. Será? Vejamos a força da dama Bigelow contra os quatro fortes cavaleiros da direção.
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