domingo, 31 de janeiro de 2010

BAFTA

Não há muito o que dizer sobre o BAFTA. Apenas que a cada ano, a premiação inglesa se parece mais e mais com o Oscar, em tudo, nos indicados e no estilo de apresentação, e há alguns anos, o prêmio vem se tornando um grande mediador para os vencedores do Oscar. Não que os vencedoes têm coincidido. Nas categorias de atuação, até há uma certa proximidade. O BAFTA premiou, por exemplo, Marion Cotillard, por Piaf e Tilda Swinton por Conduta de Risco. Duas premiadas que poucos apostavam no Oscar, mas ganharam! Só que, em relação aos filmes, a relação de amizade não é tão intensa. Dos últimos dez anos, houve apenas três congruências de melhor filme entre o Oscar e o BAFTA. Muitos se perguntam a razão. Ela não é tão complicada: o BAFTA é um prêmio inglês e, sendo assim, não há como negar uma visão mais europeizada sobre Hollywood. Não aponto uma visão negativa, mas há um certo privilégio de filmes mais "cults" e mais de linha europeia. É o caso de A Rainha e Desejo e Reparação. Ambos melhores filmes para os ingleses e apenas bons indicados para os americanos. Veremos se esse ano, o prêmio do velho mundo se curvará as pirotecnias de Avatar ou manterá sua posição, premiando, dessa forma, An Education. Apenas para finalizar, gosto de uma categoria do BAFTA: o melhor filme inglês. Essa é uma categoria que valoriza a arte do país, que é, sem dúvidas, riquíssima e não ignora Hollywood. Todos saem satisfeitos. Veremos... O BAFTA é dia 21 de fevereiro!

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